sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vinho é Saúde combate o Alcoolismo

           
O alcoolismo é um problema sério. Não só um problema médico, mas também social familiar e trabalhista. Alguns países, sobretudo da Europa, estão enfrentando sérios problemas com os bebedores pesados. Assim são considerados os homens que bebem mais de 40 g de álcool (equivalente a 400 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia e as mulheres que bebem mais de 20 g de álcool (equivalente a 200 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia. Conforme documentos da Comunidade Européia, lá, 12% dos adultos se enquadram nessa categoria. No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, apenas 2,2% entre os adultos que tomam bebidas alcoólicas se enquadram como bebedores pesados. Esses números, embora relevantes, são menos significativos quando se consideram as principais causas de morte. A mortalidade devida ao consumo de álcool, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, é menos expressiva que as mortes causadas pela Pressão Arterial alta, consumo de cigarros, colesterol elevado, desnutrição, sexo não seguro, baixo consumo de vegetais, obesidade e até mesmo o sedentarismo.

            De acordo a Organização Mundial de Saúde pessoas que bebem mais de 80 g de álcool (o equivalente a 800 ml de vinho a 12,5 °GL) por dia, depois de 10 anos terão, muito provavelmente, algum problema por isso. Parte significativa dos bebedores pesados terá problemas pelo uso abusivo do álcool; mas não todos. Isso é muito individual e depende de vários fatores como sexo, peso corporal, mais especificamente com o peso do fígado, quantidade de enzimas que metabolizam o álcool e constituição gênica de cada indivíduo.
            Os documentos da Organização Mundial de Saúde, da Comunidade Européia e da Organização Pan-Americana de Saúde não fazem distinção entre os diferentes tipos de bebidas. Mas elas existem e são significativas. No Brasil, por exemplo, o consumo de álcool se dá 10 vezes mais na forma de cerveja e destilados do que de vinho. Do mesmo modo que os analgésicos, as bebidas alcoólicas têm diferenças entre si. O Ácido Acetil-Salicílico (Aspirina®), a Dipirona (Novalgina®) e o Paracetamol (Tylenol®) são todos analgésicos, mas com metabolismo e para-efeitos diferentes. Do mesmo modo vinho cerveja e destilados são todos bebidas alcoólicas, mas com comportamentos diferentes. Vários estudos na literatura científica mostram diferenças importantes entre benefícios e danos causados por vinho, cerveja e destilados.
            O Dr. Becker e colegas do Centro de Estudos Populacionais Prospectivos de  Copenhague, Dinamarca, avaliando 30.630 pessoas concluiu que, bebendo a mesma quantidade de álcool, os bebedores de vinho têm chance significativamente menor de desenvolver cirrose que os bebedores de cerveja e destilados.
           O Dr. Groembaek e colegas do Instituto Nacional de Saúde Pública de Copenhague, Dinamarca, em análise de mais de 10.300 pessoas com hábito de ingerir bebidas alcoólicas, concluiu que: “os bebedores moderados de vinho têm menor risco de se tornarem bebedores abusivos e bebedores problema do que os que bebem cerveja e destilados e isso se refletem na morbi-mortalidade”.

           O Dr. Smart e Dr. Walsh, com o objetivo de avaliar as diferentes bebidas alcoólicas no comportamento problema de adolescentes, analisaram os dados de 1.557 estudantes consumidores de bebidas alcoólicas que constavam nos dados do levantamento de usuários de drogas de Ontário, Canadá, no ano de 1991. Eles encontraram comportamento delinqüente apenas nos bebedores de cerveja e destilados. Mesmo assim quando consumiam mais que cinco doses por dia (o equivalente a mais de 40 g de álcool). Na opinião deles “o vinho parece ser a bebida da moderação”.
           O mesmo Dr. Smart, em 1994, fez outro estudo interessante, que visava ver o impacto dos diferentes tipos de bebidas em bebedores pesados. Esse estudo incluiu 8.758 pessoas no Canadá. Ele concluiu que quem toma vinho sofre menos intoxicações pelo álcool e tem menos problemas pelo álcool que os que bebem cerveja e destilados, para quantidades equivalentes de álcool. Esses dados independiam do sexo, idade, quantidade e freqüência de ingesta. Ele ainda salienta que as pessoas que bebiam vinho o faziam geralmente com as refeições, o que torna mais fácil controlar o excesso de ingesta e diminui a concentração de álcool no sangue.
            Esses achados motivaram o Dr. Smart a publicar em 1996 um novo estudo. Agora analisando o comportamento e as conseqüências sociais do consumo das diferentes bebidas alcoólicas. Ele chegou a algumas conclusões interessantes: destilado e cerveja causam mais problemas sociais e comportamentais que o vinho; Brandy, em mesmas doses de álcool, causa mais respostas agressivas e emocionais que a cerveja e o vinho; o consumo de destilados aumenta a concentração de álcool no sangue mais rápido que a cerveja; para uma mesma tarefa e uma mesma dose de álcool, a cerveja causa menos dano que o Brandy; os bebedores de cerveja foram mais sujeitos a problemas de trânsito. O pesquisador sugere que se façam mais estudos para comprovar os seus achados.

           O Dr. Grunewald e colegas do Centro de Pesquisas de Prevenção, na Califórnia, analisaram as mortes por cirrose num período de 12 anos em 50 Estados dos Estados Unidos da América, considerando as diferentes bebidas alcoólicas. Eles encontram uma taxa aumentada de mortalidade por cirrose apenas para bebedores de destilados.

           Outro estudo curioso foi desenvolvido pelo Dr. Bode e colegas da Universidade de Hohenheim, Stuttgart, Alemanha. Ele constatou que as pessoas que comem carne de porco e bebem cerveja têm aumentada a chance de desenvolver doença hepática pelo álcool. Por outro lado os que bebem vinho e comem carne de porco têm uma proteção para desenvolver esse tipo de doença.

            O vinho se mostra, em estudos observacionais, como a bebida que menos causa problemas pelo álcool. A Drª Agnes Simnjonyi e colegas do Departamento de Bioquímica e Farmacologia da Universidade de Missouri, Columbia, USA, sugerem que essa proteção se deva aos polifenóis do vinho que inibem alguns dos efeitos danosos do álcool. Isso de certo modo foi confirmado pelo Dr. Sillanaukee e colegas da Escola de Medicina de Tempere, Finlândia. A dosagem de Transferrina com Deficiência de Carboidrato é um excelente marcador de dano orgânico pelo álcool. Esses pesquisadores estudaram pessoas divididas em quatro grupos. Um deles recebeu apenas água e foi o grupo controle. Os outros três grupos receberam vinho, cerveja e destilados numa dose equivalente a 40 g de álcool diário. No início e depois de 12 semanas todos tiveram dosada a sua Transferrina com Deficiência de Carboidrato. Ao final das 12 semanas o grupo que recebeu água teve valores inalterados; os grupos que receberam cerveja e destilados aumentaram e o grupo que recebeu vinho diminuiu!
           É certo que a ingesta abusiva de bebidas alcoólicas causa danos orgânicos, sociais, familiares e profissionais. E eles não valem à pena! Por isso é importante atentar aos alertas dos quadros deste texto.
          

 Tão desaconselhável como recomendar bebidas alcoólicas para todas as pessoas é omitir que a ingesta leve e moderada, regular, junto com os alimentos, por quem não tenha contra-indicação ao consumo de álcool traz benefícios para a saúde. Do mesmo modo é importante considerar que as bebidas não são todas iguais (como os analgésicos!). Esta é uma questão que deve ser tratada com clareza, honestidade e sem paixões.
Vinho para alcoólatras na Rússia
            O alcoolismo é uma doença complexa e incurável. Por isso preocupa os agentes de saúde há tanto tempo.

            Os alcoólatras podem ter longos períodos de remissão e até morrer de outra causa, mas nunca se livram desse problema.  Terão sempre que se manter vigilantes e em tratamento.

            O alcoolismo é um mau incurável por ser complexo. “Não se torna alcoólatra quem quer” já advertia E. Régis in Manual Pratique de Medicine Mentale, Doin, Paris, 1982. Menos de um terço dos bebedores habituais se tornam alcoólatras. Portanto não se pode atribuir apenas ao consumo abusivo de álcool a causa deste mal. Ela implica em vários aspectos. Para ser um bebedor problema, além da ingesta regular e abusiva de etanol concorrem outros importantes fatores como os genéticos, sociais, familiares, biológicos e psicológicos. O indivíduo, para se tornar alcoólatra, necessita ter uma predisposição genética que deve ser ativada por fatores ambientais.

            A Rússia há vários séculos, tem sérias preocupações com o alcoolismo, que lá é quase que exclusivamente pelo consumo abusivo de vodka. São tidos como fortes indutores desse consumo alto as seguidas lutas revolucionárias, três guerras sucessivas e o hábito centenário dos russos de produzir e beber muita vodka em eventos sociais e familiares. Antes da I Guerra Mundial, um terço de todo o dispêndio do governo russo era coberto com o que arrecadava das empresas que produziam vodka. É necessário lembrar que, além da produção clandestina, a produção familiar não era tributada. Na Rússia, após a II Guerra Mundial, as internações psiquiátricas por alcoolismo quadruplicaram. Isso nos dá uma idéia da dimensão do problema (produção da bebida e doença crônica incurável).

           Entre os anos de 1935 e 1937 o consumo anual per capita de vodka na Rússia era de 3,90 L e o de vinho 0,98 L. Neste período o consumo anual de álcool puro per capita era de 2,80 L, o equivalente a 2.240 g de álcool por pessoa por ano. O governo russo, que tinha o controle centralizado das informações de saúde e dos serviços de educação e propaganda, resolveu adotar algumas medidas para reduzir a magnitude desse problema de saúde, social e financeiro. Ele fez campanhas educacionais, restringiu a comercialização de vodka em locais públicos (o que foi difícil de acontecer e controlar), aumentou o preço do litro da vodka de 2,50 para 4,00 rublos e do vinho de 1,00 para 2,50 rublos. A intenção era inibir o consumo de vodka em detrimento do de vinho. Com isso a produção de vinho na Rússia aumentou de 1940 para 1960 em mais de 400% (de 190.695.000 L para 770.680.000 L). Com essas medidas o consumo anual per capita de vodka entre os anos 1948 e 1950 caiu para 2,80 L e o de vinho aumentou para 1,29L. Isso resultou numa redução de 34% do consumo per capita de álcool puro, que passou a ser de 1,85 L, o equivalente a 1.480 g de álcool per capita.

            As medidas adotadas pelo governo russo, que incluíram o incentivo do consumo de vinho em detrimento do de vodka, literalmente diminuíram o peso do alcoolismo na Rússia.
PARA SABER MAIS:  Leia Wortis J. Am J Public Health Nations Health. 1963 Oct; 53(10): 1644-1655.











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Aprenda mais e ganhe saúde, com Sommelier Eduardo A. Ferré. Também matérias no Jornal Regiao em Foco, 20 programas já realizados na RADIO CONTINENTAL DE CAMPOS-RJ. com o PATROCINIO DO VINHO PERGOLA = SEJA VOCẼ TAMBÉM UM PATROCINADOR DA SAÚDE. Mais dicas, sorteios, duvidas, aulas particulares, cursos, palestras, viagens, confraria na  sua   casa  ou  empresa  solicite  aqui  em  bmibrasil@bol.com.br tel 55 (22) vivo 9804-7780 claro 9237-0226 fixo 3056-0488 = plantão 24 hs 365 dias por ano. Agradeço = Thanks.
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TRADUZIDO

Alcoholism is a serious problem. Not only a medical problem but also a social and family labor. Some countries, particularly in Europe, are facing serious problems with heavy drinkers. Such are considered men who drink more than 40 g alcohol (equivalent to 400 ml wine at 12.5 ° GL) per day and women who drink more than 20 g alcohol (equivalent to 200 ml of wine to 12, 5 ° GL) per day. According to documents of the European Community, there, 12% of adults fall into this category. In Brazil, according to data from the World Health Organization, only 2.2% among adults who drink alcohol were classified as heavy drinkers. These numbers, though relevant, are less significant when considering the leading causes of death. Mortality due to alcohol consumption, as reported by the World Health Organization, is less significant than the deaths caused by high blood pressure, cigarette smoking, high cholesterol, malnutrition, unsafe sex, low vegetable consumption, obesity and even
sedentary lifestyle.

            
According to the World Health Organization who drank more than 80 g of alcohol (equivalent to 800 ml of wine at 12.5 ° GL) per day, after 10 years will most probably a problem with that. Significant proportion of heavy drinkers will have problems for alcohol abuse, but not all.
This is very individual and depends on various factors such as sex, body weight, more specifically to the liver weight, the amount of enzymes that metabolize alcohol and genetic constitution of each individual.

            
The documents of the World Health Organization, the European Community and the Pan American Health Organization do not distinguish between different types of beverages. But they exist and are significant. In Brazil, for example, alcohol consumption occurs 10 times as beer and wine which distillates. Just as analgesics, alcoholic beverages have differences between them. The acetylsalicylic acid (Aspirin ®), Dipyrone (Novalgina ®) and Acetaminophen (Tylenol ®) are all analgesics, but with metabolism and para-effects. Likewise wine beer and liquor are all alcoholic beverages, but with different behaviors.
Several studies in the literature show important differences between benefits and harms caused by wine, beer and spirits.

            
Dr. Becker and colleagues at the Center for Prospective Population Studies Copenhagen, Denmark, assessing 30,630 people found that drinking the same amount of alcohol, wine drinkers have a significantly lower chance of developing cirrhosis drinkers of beer and spirits.

           
Dr. Groembaek and colleagues at the National Institute of Public Health, Copenhagen, Denmark, on analysis of more than 10,300 people who usually drink alcohol, concluded that "moderate drinkers of wine have lower risk of becoming abusive drinkers and drinkers
problem than those who drank beer and spirits, and this is reflected in morbidity and mortality. "

           
Dr. Smart and Dr. Walsh, with the objective of evaluating the different alcoholic beverages on adolescent problem behavior, analyzed the data of 1,557 students drink alcohol that contained the data of the survey of drug users in Ontario, Canada, year 1991. They found delinquent behavior only in drinkers of beer and spirits. Yet when consumed more than five doses per day (equivalent to more than 40 g alcohol).
In their opinion "the wine seems to be the beverage of moderation."

           
The same Dr. Smart in 1994, made another interesting study, which aimed to see the impact of different types of drinks in heavy drinkers. This study included 8,758 people in Canada. He concluded that those who take wine by alcohol poisoning suffers less and has less alcohol problems than those who drank beer and spirits, to equivalent amounts of alcohol. These data were independent of sex, age, amount and frequency of intake.
He also points out that people who drank wine were usually with the meals, which makes it easier to control excessive intake and decreases the concentration of alcohol in blood.

            
These findings led Dr. Smart to publish in 1996 a new study. Now analyzing the behavior and the social consequences of consumption of different alcoholic beverages. He came to some interesting conclusions: beer and distilled cause more social and behavioral problems that wine, Brandy, in the same doses of alcohol cause more emotional and aggressive responses that beer and wine, the consumption of spirits increases the alcohol concentration blood faster than beer, for the same task and the same dose of alcohol, beer causes less damage than Brandy; beer drinkers are more prone to traffic problems.
The researcher suggests that to do more studies to confirm their findings.


           
Dr. Grunewald and colleagues at the Prevention Research Center in California, analyzed deaths from cirrhosis within 12 years in 50 states of the United States, considering the different alcoholic beverages.
They found an increased rate of mortality from cirrhosis only for drinkers distillates.

           
Another interesting study was developed by Dr. Bode and colleagues at the University of Hohenheim, Stuttgart, Germany. He found that people who eat pork and drink beer have increased the chance of developing liver disease by alcohol.
On the other hand those who drink wine and eat pork have a protection to develop this type of disease.

            
The wine shows, in observational studies, such as drinking less alcohol causes problems. Dr Agnes Simnjonyi and colleagues in the Department of Biochemistry and Pharmacology, University of Missouri, Columbia, USA, suggest that this protection is due to wine polyphenols which inhibit some of the harmful effects of alcohol. This was somewhat confirmed by Dr. Sillanaukee and colleagues at the Medical School of Tampere, Finland. The dosage of Carbohydrate Deficient Transferrin with is an excellent marker of organ damage by alcohol. These researchers studied people divided into four groups. One of them received only water and was the control group. The other three groups received wine, beer or distilled at a dose equivalent to 40 g of alcohol daily. At baseline and after 12 weeks all had dosed its Carbohydrate Deficient Transferrin with.
At the end of 12 weeks the group receiving water values ​​were unchanged; groups receiving increased beer and spirits and wine group that received decreased!

           
Admittedly abusive intake of alcohol causes damage organic, social, family and work. And they are worth it!
Therefore it is important to pay attention to the warnings provided in this text.

         



 
So unwise as to recommend alcohol for all people omit is that the intake and moderate, regular, along with food, for those who do not have contraindications to alcohol consumption is beneficial to health. Equally important to consider is that the drinks are not all equal (like painkillers!).
This is an issue that must be addressed with clarity, honesty and without passions.
Wine for alcoholics in Russia

            
Alcoholism is a complex disease and incurable.
So worries health officials so long.


            
Alcoholics may have long periods of remission and even die from another cause but never get rid of this problem.
Will always have to be vigilant and treatment.

            
Alcoholism is an incurable bad for being complex. "It becomes an alcoholic who wants to" have warned E. Régis in Practice Manual of Medicine Mentale, Doin, Paris, 1982. Less than a third of normal drinkers become alcoholics. Therefore it can not be attributed solely to alcohol abuse the cause of this evil. It involves several aspects. To be a problem drinker, besides the regular intake of ethanol abuse and other important competing factors such as genetic, social, familial, biological and psychological.
The individual to become an alcoholic, needs to have a genetic predisposition to be activated by environmental factors.

            
Russia for centuries, has serious concerns with alcoholism, that there is almost exclusively by vodka binge. Are taken as strong inducers of high consumption followed the revolutionary struggles, three successive wars and the centenary of the Russian habit of producing and drinking plenty of vodka in social and family events. Before World War I, a third of all government spending Russian was covered with what arrecadava of companies producing vodka. It should be remembered that, apart from clandestine production, household production was not taxed. In Russia, after the Second World War, hospitalizations for alcoholism quadrupled.
This gives us an idea of ​​the scale of the problem (beverage production and a chronic incurable disease).

           
Between 1935 and 1937 the annual per capita consumption of vodka in Russia was 3.90 L and 0.98 L of wine During this period the annual consumption of pure alcohol per capita was 2.80 L, equivalent to 2240 g of alcohol per person per year. The Russian government, which had centralized control of health information and education services and advertising, decided to adopt some measures to reduce the magnitude of this health problem, social and financial. He made educational campaigns, restricted the sale of vodka in public places (which was hard to do and control), raised the price of a liter of vodka from 2.50 to 4.00 rubles and wine from 1.00 to 2, 50 rubles. The intention was to inhibit the consumption of vodka instead of wine. With that wine production in Russia increased from 1960 in 1940 to over 400% (from 190,695,000 to 770,680,000 L L). With these measures the annual per capita consumption of vodka between the years 1948 and 1950 and fell to 2.80 L of wine increased to 1.29 L.
This resulted in a 34% reduction in per capita consumption of pure alcohol, which increased to 1.85 L, equivalent to 1480 g of alcohol per capita.


            
The measures adopted by the Russian government, which included encouraging wine consumption at the expense of vodka literally dropped the weight of alcoholism in Russia.
TO LEARN MORE: Read Wortis J. Am J Public Health Nations Health. 1963 Oct, 53 (10): 1644-1655.

domingo, 2 de setembro de 2012

Vinho é Saúde na cozinha para sua digestão

 
          Comer acompanhado de uma taça de vinho é saudável, quando não há contra-indicação ao consumo de bebidas alcoólicas. Isso já se sabe faz muito tempo. Mas preparar os alimentos com vinho traz algum benefício para a saúde.

          Há séculos o vinho é usado nas preparações gastronômicas porque ele enriquece os aromas e sabores de uma comida, dando personalidade, expressão e fineza ao prato. Refere-se também que ele evita que os alimentos grudem na panela – o que é de grande valia em certas ocasiões. Por tudo isso o vinho é amplamente utilizado em receitas gastronômicas para marinar, em sopas, grãos, carnes, massas e até mesmo em sobremesas e frutas. As possibilidades são muitas, mas é importante usá-lo de maneira adequada, seja branco, tinto, licoroso ou espumante.

         Mas esse uso do vinho, além das vantagens gastronômicas, traz algum benefício para a saúde. A Drª. Azlin Mustapha da Universidade de Missouri mostrou uma interessante pesquisa durante sessão científica do Instituto de Tecnologia de Alimentos, em julho passado, em Chicago. Ela mostrou que o vinho tinto mata a bactéria Helicobacter pylori. Essa bactéria chega ao nosso organismo pela ingestão, principalmente com alimentos e é a principal causa de úlcera péptica, gastrite e até mesmo câncer do estômago. Ela mostrou também que o vinho tinto mata outras bactérias como a Escherichia coli, Salmonellas, Estafiloccocus, Pneumoccocus entre outros. Essas bactérias são importantes agentes de infecções intestinais, urinárias e respiratórias.
         A pesquisadora salienta que o vinho eliminou essas bactérias sem atingir as probióticas. Estas são microorganismos do bem, fazem parte da flora normal do tubo digestivo e ajudam na digestão. É importante salientar que esse estudo foi feito em laboratório, isto é, in vitro. Esses resultados, apesar de empolgarem, nem sempre se reproduzem em seres humanos. Estudos em animais, ou seja, in vivo, estão em andamento, e dentro de pouco tempo teremos os resultados.

         Aminas heterocíclicas são formadas pela reação de Maillard durante o processo normal de cozimento. Essa reação ocorre entre aminoácidos e carbohidratos que sofreram ação dos Radicais Livres, na presença de calor. Dela resulta a coloração dourada e muitos dos sabores dos alimentos. Essas aminas são genotóxicas. Isso significa dizer que elas têm uma ação tóxica para os gens – são mutagênicas. Isso pode ser danoso ao organismo e causar de uma série de cânceres.

         A Drª. Rosa Busquets e colegas da Faculdade de Química, da Universidade de Barcelona, na Espanha, fizeram um interessante trabalho publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry. Ela comparou peitos de frangos fritos previamente marinados com vinho e não marinados e viu que naqueles havia quase 90% menos aminas heterocíclicas. Os estudos aqui apresentados sugerem que o uso adequado do vinho no preparo dos alimentos, além de enriquecer os aromas e sabores, pode reduzir o risco de doenças e agregar benefícios para a saúde.


 

 

 

 
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Eat accompanied by a glass of wine is healthy when there is contraindication to alcohol consumption. This has been known for a long time. But preparing food with wine brings some benefit to health.

          
For centuries, wine is used in culinary preparations because it enriches the aromas and flavors of a meal, giving personality, expression and finesse to the plate. Refers he also prevents food from sticking to the pan - which is valuable on certain occasions. For all that the wine is widely used in culinary recipes for marinating, soups, grains, meat, pasta and even desserts and fruits.
The possibilities are many, but it is important to use it properly, either white, red, sparkling wine or liqueur.

         
But this use of wine in addition to the gastronomic advantages, brings some benefit to health. Dr. Azlin Mustapha of the University of Missouri showed an interesting research during scientific session of the Institute of Food Technology, last July in Chicago. She showed that red wine kills the bacterium Helicobacter pylori. This bacterium arrives to the body by ingestion, especially with food and is the leading cause of peptic ulcer, gastritis and even stomach cancer. She also showed that red wine kills other bacteria such as Escherichia coli, Salmonella, Estafiloccocus, Pneumoccocus among others.
These bacteria are important agents of intestinal infections, and urinary tract.

         
The researcher stresses that wine eliminated those without reaching the probiotic bacteria. These microorganisms are well form part of the normal flora of the gut and aid in digestion. Importantly, this study was conducted in laboratory, i.e. in vitro. These results, although empolgarem not always reproduce in humans.
Studies in animals, or in vivo, are in progress, and before long we will have the results.

         
Heterocyclic amines are formed by the Maillard reaction during normal cooking. This reaction occurs between amino acids and carbohydrates that have suffered action of free radicals, in the presence of heat. Her clear golden color and the many flavors of food. These amines are genotoxic. This means that they have a toxic action for the genes - are mutagenic.
This can be harmful to the body and cause a variety of cancers.

         
Dr. Rosa Busquets and colleagues at the Faculty of Chemistry, University of Barcelona, ​​Spain, made an interesting study published in the Journal of Agricultural and Food Chemistry. She compared fried chicken breasts marinated with wine beforehand and not marinated and saw that those were almost 90% less heterocyclic amines. The studies presented here suggest that the proper use of wine in cooking, besides enriching the aromas and flavors, can reduce the risk of diseases and aggregate health benefits.